Mulheres "Intensas".


Três madrugadas insone me renderam uma fase "leituras água com açúcar". Depois de grudar por duas noites inteiras em um dos livros da best seller Marian Keyes ("Sushi") e, ontem, avançar até a metade de "Mulheres Boazinhas vão para o Céu, as más vão à Luta", cheguei a uma conclusão.


Não há problema algum em ser "uma mulher intensa"; o problema tem início quando esse traço de personalidade se choca com os cerceamentos que sofrem as mulheres fortes. "Confundem" sua força com agressividade, sua insatisfação com "histeria", manipulam-nas, diminuem-nas, de tudo fazem para mantê-las cordatas. Aí começam as depressões, o exaurimento, a neurose.

Mulheres fortes estão aí para conquistarem o mundo!... E são diariamente desmotivadas a fazê-lo. O vigor das mulheres enérgicas sempre existiu e sempre apavorou. Uma de suas denominações mais antigas - que não deixava de consistir, também ela, em uma forma de alheamento e controle, ao associá-las a um pretérito "masculino" - era a de "mulheres viris".

E todos nós sabemos o "perigo" que representavam as mulheres viris...

Comentários